Discriminação
Situação Legal no Brasil
O direito ao trabalho vem definido na Constituição
Federal como
um direito social, sendo proibido qualquer tipo de discriminação que tenha por
objetivo reduzir ou limitar as oportunidades de acesso e manutenção do emprego.
A
Convenção 111 da Organização
Internacional do Trabalho considera
discriminação toda distinção, exclusão ou preferência que tenha por fim alterar
a igualdade de oportunidade ou tratamento em matéria de emprego ou profissão. Exclui
aquelas diferenças ou preferências fundadas em qualificações exigidas para um
determinado emprego.
Há
duas formas de discriminar: a primeira, visível, reprovável de imediato e a
segunda, indireta, que diz respeito à prática de atos aparentemente
neutros, mas que produzem efeitos diversos sobre determinados grupos.A
discriminação pode se dar por sexo, idade, cor, ou racismo estado civil, religião, ou
por ser a pessoa, portadora de algum tipo de deficiência.
Pode ocorrer ainda, simplesmente porque o empregado propôs uma ação
reclamatória, contra um ex-patrão ou porque participou de uma greve. Discrimina-se, ainda, por doença, orientação
sexual, aparência, e por uma série de outros motivos, que nada
têm a ver com os requisitos necessários ao efetivo desempenho da função
oferecida. O ato discriminatório pode estar consubstanciado, também, na
exigência de certidões pessoais ou de exames médicos dos candidatos a emprego.
A
legislação brasileira considera crime o ato
discriminatório, como se depreende das leis 7.853/89 (pessoa portadora de
deficiência), 9.029/95 (origem, raça, cor, estado civil, situação familiar,
idade e sexo) e 7.716/89 (raça ou cor).
2.1 -
Diferença entre Discriminação e Preconceito
Discriminação - Significa
“fazer uma distinção”. Existem diversos significados para a palavra, incluindo
a discriminação estatística ou a atividade de um circuito chamado
discriminador. O significado mais comum, no entanto, tem a ver com a
discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual ou
étnica.
Preconceito - É um juízo
preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória
que se baseia nos conhecimentos surgidos em determinado momento como se
revelassem verdades sobre pessoas ou lugares determinados. Costuma indicar desconhecimento
pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de
preconceito é a racial, social, sexual e religiosa.
2.2 -
PrincipaisTipos de Discriminação
Discriminação Racial - A história nos mostrou como
os negros sofreram no passado com a escravidão e o preconceito. Separados dos
brancos, os negros não eram respeitados e a discriminação não era algo raro.
Mas com o tempo, o ser humano percebeu como tal atitude é completamente
desnecessária e o racismo virou algo proibido por lei, tendo pena
inafiançável.
Para entender melhor,
qualquer exclusão, distinção, restrição ou preferência baseada na raça, cor e
nacionalidade que tenha intenção de resultar ou anular o reconhecimento de
exercícios é considerada como discriminação racial. Todas as pessoas não
importam a raça, tem direitos econômicos, sociais e culturais iguais.
- Qualquer procedimento que
seja de recusa, falta de oportunidade ou anulação de emprego por parte da
empresa ou agência de emprego baseada na raça da pessoa.
- Preferência nas ofertas de
emprego ou recrutamento em anúncios e publicidade, baseada na tonalidade de
pele da pessoa.
- Impedimento de permissão ou
acesso em exercício de atividades econômicas.
- Brincadeiras
ou comentários, tais como xingamento ou fofoca, que contenham ofensas
racistas.
Discriminação Social - Diz-se que há discriminação social quando num grupo ou numa
sociedade, parte da população recebe tratamento diferente e desigual em relação
aos restantes. Em princípio, a parte que sofre o efeito da discriminação tem
o mesmo estatuto legal que os outros. Mas na prática, é lesada nos seus
direitos, privada de vantagens ou sobrecarregada com obrigações particulares.
Em geral, as causas sociais da discriminação não são coincidentemente
sentidas. Tem origem em preconceitos antigos e afetividades coletivas
Discriminação Sexual-Assim como a sexualidade está
vinculada diretamente a todo ser humano a grande maioria também está envolta
com alguma relação de trabalho, seja ela na condição de empregado ou
empregador, fazendo que os dois temas andem juntos, algumas vezes de forma
harmoniosa e outras nem tanto.
A Constituição Federal,
quando prevê que todos têm direito ao Meio Ambiente ecologicamente
equilibrado, abrange o Meio Ambiente do Trabalho, meio ambiente este que,
segundo a Recomendação 193 da Organização Internacional do Trabalho deve ser
decente, ou seja, digno. Qualquer ato praticado no ambiente de trabalho seja
na relação horizontal ou na vertical, ou mesmo a omissão quanto à prática de
atos discriminatórios, é uma ofensa aos direitos da personalidade e à
dignidade da pessoa humana.
Discriminação Religiosa - A discriminação religiosa ou de crença, é mais uma entre as inúmeras
discriminações existentes num modo geral e no ambiente de trabalho. Num
primeiro momento é preciso analisar a importância do princípio da igualdade e
liberdade, descrito em nossa Carta Magna, com isso trazer que há um direito
de liberdade de religião e crenças, não podendo ser esse motivo para tal
discriminação, sendo na hora da entrevista de emprego ou admissão ou dispensa
por parte do empregador quando tem conhecimento da opção religiosa do
trabalhador. O presente trabalho traz uma visão tanto do trabalhador quanto
do empregador, pois o trabalhador muitas vezes se utiliza desse direito para
ter mais direitos, ou se diferenciar pela sua opção religiosa, ou seja, o
trabalho vem trazer uma analise doutrinaria e casos concretos, além de
decisões julgadas.
3 - ASSÉDIO MORAL
É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a
situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a
jornada de trabalho e no exercício de suas funções.
Classificação:
Assédio descendente -
É o tipo mais comum de assédio se dá de forma vertical, de cima (chefia )
para baixo ( subordinados ).
Assédio ascendente -
Tipo mais raro de assédio se dá na forma vertical, mas de baixo para cima
(subordinados) para cima (chefia).
Assédio paritário -
Ocorre de forma horizontal, quando um grupo isola e assedia um membro da
equipe (parceiro).
Perfis
Perfil das vitimas -
Não existe um perfil psicológico determinado que predisponha uma pessoa a ser
vítima de assédio moral, qualquer um pode ser objeto desse acaso.
Perfil do agressor -
Olhando externamente é difícil identificar o agressor, pois a imagem que
projeta de si mesmo é sempre bastante positiva.
3.1 - Principais sintomas causados nas
vitimas
Sonolência, passividade, choro contínuo, nervosismo,
pressão alta, fuga, isolamento, drogas, suicídio, desejo de vingança e etc.
3.2-São
aliados dos trabalhadores
Os centros de referências
em saúde dos trabalhadores, comissões de direitos humanos e comissões de
igualdade e oportunidade de gênero, de raça e etnia, de pessoas com
deficiência e de combate à discriminação nas superintendências regionais do
trabalho e emprego.
Lei especifica - A lei estadual de numero 13.314, de 15 de
outubro de 2007,4 de autoria do deputado Isaltino nascimento, foi
regulamentada pelo governador Eduardo campos através do n 30.948, de 26 de
outubro de 2007.5.
Indenizações por assédio -
As indenizações chegam a 100 vezes o valor do salário, podendo ser fixadas
nesse interregno, de 10 a 100 salários. Mas, é algo que depende de caso a
caso, do entendimento do Juiz. Por conta disso, existe um projeto de lei em
tramitação na câmara dos deputados que fixa parâmetros de indenização, para o
dano moral e assédio moral e sexual.
Há
algumas situações que podem ser confundidas com assédio moral:
Situações eventuais: A
principal diferença entre assédio moral e situações eventuais de humilhação,
comentário depreciativo ou constrangimento contra o trabalhador é a
frequência, ou seja, para haver assédio moral é necessário que os
comportamentos do assediador sejam repetitivos. Um comportamento isolado ou
eventual não é assédio moral, embora possa produzir dano moral.
Exigências profissionais: É
normal haver cobranças, críticas construtivas e avaliações sobre o trabalho
e/ou comportamento específico feitas de forma explícita e não vexatória.
Porém, ocorre o assédio moral quando essas
imposições são direcionadas para uma pessoa de modo repetitivo e utilizadas
com um propósito de represália, comprometendo negativamente a integridade
física, psicológica e até mesmo a identidade do indivíduo.
3.3 - Conflitos
Em um conflito, as repreensões são faladas de maneira
aberta e os envolvidos podem defender a sua posição. Algumas situações,
como transferências de postos de trabalho; remanejamento do trabalhador ou da
chefia de atividades, cargos ou funções ou mudanças decorrentes de
prioridades institucionais, são exemplos que podem gerar conflitos, mas não
se configuram como assédio moral por si mesma.
3.4 - Más condições de trabalho
Trabalhar em um espaço pequeno, com pouca
iluminação e instalações inadequadas não é um ato de assédio moral em si, a
não ser que um trabalhador (ou um grupo de trabalhadores) seja tratado dessa
forma e sob tais condições com o objetivo de desmerecê-lo frente aos demais.
4 - ASSÉDIO SEXUAL
O assédio sexual consiste na abordagem
repetida de uma pessoa a outra, com a pretensão de obter favores sexuais,
mediante imposição de vontade. O assédio sexual ofende a honra, a imagem, a
dignidade e a intimidade da pessoa.
Tema recorrente nas empresas é a prática,
por alguns funcionários, do delito de assédio sexual, capitulado no art.
216-A do Código Penal. A pena fixada é de detenção do assediador de um a dois
anos.
A Organização Internacional do Trabalho – OIT – Definiu
o assédio como atos de insinuações, contatos físicos forçados, convites
impertinentes, desde que apresentem umas das características a seguir: a) ser
uma condição clara para dar ou manter o emprego; b) influir nas promoções na
carreira do assediado; c) prejudicar o rendimento profissional, humilhar,
insultar ou intimidar a vítima. Cumpre ressaltar que não é necessário o
contato físico para configuração do crime de assédio sexual, pois até mesmo
expressões e comentários podem caracterizar o assédio.
As maiores vítimas são as mulheres, mas há
também, embora menos frequentes, casos de homens que são assediados por
mulheres no ambiente de trabalho e, também, casos de assedio entre pessoas do
mesmo sexo.
Quanto às formas de manifestação do
assédio, diz-se que pode ocorrer por intimidação (não exige hierarquia, pois
a pessoa pode sentir-se tão mal que pede demissão – seria o assédio
ambiental) ou por chantagem (no qual é imprescindível que o ofensor seja
hierarquicamente superior à vítima).
O que diferencia o assédio sexual das
condutas de aproximação de índole afetiva é a ausência de reciprocidade,
sendo ato que causa constrangimento à vítima, que se sente ameaçada,
agredido, lesado, perturbado, ofendido.
O assédio sexual diferencia-se, também, do
assédio moral, pois o assédio sexual tem o objetivo de obtenção de vantagem
sexual, enquanto o assédio moral não possui esse caráter sexual.
Ocorrendo o crime de assédio sexual, a
vítima deve primeiramente repudiar o ato, junto ao assediador, procurando
imediatamente o superior hierárquico, para fazer uma reclamação e requerer
providências. Caso isso não resolva, a vítima deverá procurar um advogado
para promover a ação penal, pois se trata de crime de ação penal privada, que
se procede mediante queixa-crime, ou seja, a ação não é de iniciativa do Ministério
Público, mas da própria vítima. Para iniciar a ação penal privada, basta que
a vítima tenha provas do assédio. Caso não tenha as provas, a vítima poderá
se dirigir à Delegacia de Polícia para solicitar a abertura de Inquérito
Policial, para que o crime seja investigado e as provas obtidas, de modo que,
posteriormente, possa propor a queixa-crime.
No âmbito do Direito do Trabalho, o
assediado sexualmente pode pedir a rescisão indireta do contrato de trabalho
e receber todas as verbas indenizatórias, como se tivesse sido demitido sem
justa causa, podendo inclusive levantar o FGTS e receber a multa respectiva.
O assediador, por outro lado, poderá ser demitido por justa causa pela
empresa.
Por fim, não podemos deixar de mencionar
que o assédio sexual traz à vítima o direito de ser indenizada, no âmbito
civil, por danos materiais e morais, respondendo não só o assediador como o
empregador por tais danos, pois a empresa tem o dever de reprimir essas
condutas indesejáveis.
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5 - DIVERSIDADESNO CAPITAL HUMANO
Há
uma constatação geral de que a força de trabalho tem se modificado nos
últimos anos. O aumento dessa diversidade ocorre em dimensões tais como
gênero, raça, nacionalidade, classe social, região cultural, idade, dentre
muitas outras. Graças a essas mudanças torna-se necessário que as
organizações tratem do impacto e do gerenciamento da diversidade cultural no
ambiente de trabalho.
Assim
como as mulheres mudaram o mercado de trabalho no final do século XX, outra
mudança demográfica forte é esperada para os próximos anos, sendo relativa à
faixa etária da mão de obra. O grupo de pessoas com idade igual ou superior a
65 anos, que no ano 2000 correspondia a cinco por cento da população
brasileira, deve crescer para 18% até 2050(ROBBINS, 2008).
Além
da diversidade superficial, que se refere às diferenças de características
facilmente identificáveis como as demográficas, que não refletem como as
pessoas pensam e se sentem, mas podem ativar certos estereótipos, existem as
diferenças em nível profundo, que são as relativas a valores, personalidade e
preferências de trabalho, que se tornam progressivamente mais importantes.
A
maior diversidade da força de trabalho traz implicações importantes para as
práticas administrativas. Os administradores precisam modificar suas
filosofias, reconhecer as diferenças e responder a elas de maneira a
assegurar a produtividade, sem cometer discriminação. O gerenciamento da
diversidade trata do desenvolvimento e do estabelecimento de normas
organizacionais que valorizam as diferenças entre os grupos para a melhoria
da efetividade organizacional.
Essas
normas promovem um conjunto de expectativas claras de como os empregados
devem ser tratados e do tipo de comportamento esperado das pessoas. As
maneiras de gerir a diversidade orientam também a forma pela qual as
organizações e seus membros compreendem esse fenômeno social e desenham
estratégias, normas e valores organizacionais que buscam ao máximo aumentar a
vantagem competitiva representada pela diversidade.
Muitas
vezes, as organizações lidam com a diversidade apenas sob a lógica da
discriminação, tentando evitar o preconceito que atinge certos grupos
demográficos. O preconceito pode ser pensado como uma atitude negativa, com
grande carga afetiva, perante um grupo e seus integrantes, que considera as
diferenças entre os grupos como fraquezas. O preconceito está ligado ao
conceito de discriminação, que se refere ao reconhecimento de uma diferença
entre coisas ou pessoas. A discriminação não é necessariamente ruim, mas
normalmente quando se usa esse conceito, as pessoas se referem a deixar que
um comportamento seja influenciado por estereótipos sobre grupos de pessoas.
A discriminação negativa e injusta, ao invés de olhar para as características
individuais, presume que todos em um dado grupo social sejam iguais. Esse
tipo de discriminação é frequentemente muito danoso às organizações e
funcionários.
Algumas
formas de discriminação são feitas através de ameaças ou intimidações
dirigidas a membros de grupos específicos de funcionários; piadas sobre
estereótipos; exclusão de determinadas pessoas de oportunidades de trabalho,
eventos sociais, discussões ou de orientação informal, que podem ou não
ocorrer intencionalmente; tratamento desrespeitoso, que inclui comportar-se
agressivamente, interromper a pessoa ou ignorar suas opiniões.
Como
a diversidade é percebida é uma questão ampla e a expressão diversidade no ambiente de trabalho
pode se referir a quaisquer características que tornam as pessoas diferentes
umas das outras. Quando as empresas lidam com a questão da diversidade apenas
sob a perspectiva de evitar a discriminação, elas buscam agir através da
justiça e do cumprimento de leis.
Trata-se,
assim, da reestruturação da composição da força de trabalho. O objetivo
dentro dessa lógica é que todos possam ser tratados com igualdade e respeito.
Alguns exemplos dessa abordagem são os programas de ação afirmativa e as
cotas para minorias. Quando a organização utiliza esse tipo de
estratégia para lidar com a diversidade, pode-se dizer que o quadro funcional
fica diversificado, mas o tipo de trabalho não, pois não se tira vantagem de
pessoas com diferentes histórias podem agregar em termos de diferentes formas
de visão acerca do trabalho e da execução das tarefas.
Uma
forma mais ampla de abordar a questão da diversidade é a partir da
compreensão de que mulheres, negros, indígenas, homossexuais e diversos
outros grupos podem trazer conhecimentos e visões diferentes, importantes e
relevantes competitivamente sobre como o trabalho pode ser feito, o que pode
possibilitar novas e inovadoras formas de desenhar processos, alcançar metas,
criar equipes, comunicar ideias e liderar. Quando se permite, os membros
desses grupos podem contribuir ao questionamento de pressuposições básicas
sobre como lidar com as operações, práticas e procedimentos dentro das
empresas. Assim, as organizações devem pensar sobre diversidade de uma forma
mais abrangente, como uma maneira de se obter abordagens novas e
significativas.
A
abertura para a valorização do agrupamento de diversos pontos de vista,
características de personalidade, bagagens culturais pode ser algo
extremamente agregador para as organizações. Trata-se de tirar proveito das
diferenças e não apenas lidar com o preconceito contra as minorias históricas
como se estivesse atuando de forma altruísta ou cumprindo as leis.É certo que
atualmente vive-se em uma sociedade que é cada vez mais multicultural e a
diversidade não é somente justa. Ela faz sentido em termos de negócio. As
organizações devem se conscientizar que existe mais de uma maneira de se
obter resultados positivos. Assim, a cultura das empresas deve criar
expectativas de altos padrões de desempenho para todos e não esperar menos de
alguns empregados em virtudes de crenças errôneas acerca de características
particulares. “As metas organizacionais que são diretamente atingidas pelo
bom gerenciamento da diversidade referem-se à responsabilidade moral, ética e
social da organização, suas obrigações legais e o aumento do desempenho
econômico” (COX, 1994 apud Zanelli, 2009).
As
pessoas são diferentes em uma série de aspectos e a gestão da diversidade
torna todos mais conscientes e sensíveis às necessidades e diferenças dos
outros. Além disso, as variadas funções dentro de uma empresa demandam
diversas habilidades de quem as executa e, dessa forma, a possibilidade de
contar com um grupo de funcionários dotados de características heterogêneas
representa uma vantagem competitiva para as organizações. Para tirar proveito
desses benéficos, as empresas devem se preocupar em transmitir para os
gestores o quanto uma força de trabalho diversificada pode servir melhor a um
mercado de clientes com essas mesmas características; deve criar práticas de
desenvolvimento pessoal que despertem os talentos e habilidades de todos os
trabalhadores, conscientizando-se de que a reunião de diferentes tipos de
competências e perspectivas pode ser uma maneira valiosa de melhorar o
desempenho de todos.
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6 –RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES
A competitividade do mercado exigiu das organizações
uma mudança radical na gestão de pessoas. A busca de novas políticas de
recursos humanos adotando programas participativos, medidas para aumentar o
fluxo de informações, tentativa de valorização do indivíduo e de sua
formação, procurando a construção de uma relação de confiança alicerçada
inclusive por adoção de linguagem particular, são estratégias para enfrentar
a complexidade, incertezas, continuadas mudanças e renovação constante do
ambiente.
As mudanças nas condições ambientais das organizações
forçam a visão tradicional de administração de pessoas a deslocar-se para uma
perspectiva mais atual, passando, ainda que lentamente, a focar o fator
humano como chave para o sucesso.
É preciso repensar o papel e a filosofia empresarial,
pois o mercado está exigindo das organizações o seu exercício de cidadania,
forçando os gestores a provocar mudanças ambientais de forte impacto.
A responsabilidade social de uma empresa consiste na
decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em
que está inserida e diminuir possíveis danos ambientais decorrente do tipo de
atividade que exerce. Mas, apoiar o desenvolvimento da comunidade e preservar
o meio ambiente não são suficientes para atribuir a uma empresa a condição de
socialmente responsável. É necessário investir no bem-estar de seus
empregados e dependentes e num ambiente de trabalho saudável, além de dar
retorno aos seus acionistas e garantir a satisfação dos seus clientes e/ou
consumidores.
O exercício da
cidadania empresarial, adquirindo o status de “empresa-cidadã”,
pressupõe uma atuação eficaz da organização em duas dimensões: a gestão de
responsabilidade interna e gestão de responsabilidade externa.
A responsabilidade social interna caracteriza o estágio
inicial da cidadania empresarial. Entretanto, não é sempre que ocorre este
movimento. Muitas organizações cometem um sério erro de estratégia social e
invertem este processo, causando um grande descontentamento entre os
empregados, confirmando um grave quadro de conflitos, ansiedade e
desmotivações.
A responsabilidade social interna tem como foco
trabalhar o público interno da organização, desenvolver um modelo de gestão
participativa e de reconhecimento de seus empregados, promovendo comunicações
transparentes, motivando-os para um desempenho ótimo. Este modelo de gestão
interna compreende ações dirigidas aos empregados e dependentes, aos
funcionários de empresas contratadas, terceirizadas, fornecedoras e
parceiras.
Na ligação entre a realidade social, política,
econômica e cultural da organização as ações de responsabilidade social
interna podem começar por:
·
Cuidar da qualidade de vida do empregado e
investir nas instalações sanitárias;
·
Atender às necessidades básicas dos
empregados criando uma infraestrutura de refeitório para seu público interno,
empresas terceirizadas, contratadas e fornecendo cesta básica para seus
dependentes;
·
Criar o hábito de uso do uniforme
contribuindo para melhorar as condições de segurança no trabalho;
·
Buscar um plano de Saúde e assistência
odontológica que atenda a todos os empregados e familiares;
·
Cuidar
da condição de moradia dos empregados;
·
Implantar um Plano de Cargos e Salários;
·
Implantar programas de reconhecimento e
valorização do empregado como: Café com o Presidente, Empregado Destaque,
Ginástica na Empresa, Participação nos Resultados;
·
Investir na qualificação dos empregados
através de programas de treinamento, internos e/ou externos e capacitação
visando a sua maior qualificação profissional e obtenção de escolaridade
mínima.
O desenvolvimento dessas ações é também chamado de
trabalho de endomarketing, onde a organização leva motivação para o seu
ambiente interno e cria uma relação de confiança com o empregado. Com isso, a
organização ganha a sua dedicação, empenho, lealdade e aumento de
produtividade.
A partir do desenvolvimento e implantação destas ações
de gestão interna, a empresa pode realizar ações sociais que beneficiem a
comunidade passando a exercitar a sua responsabilidade social externa.
Através de um planejamento de marketing social, a organização, atendendo à
sua missão, crenças e à demanda de necessidades da comunidade, atua nas áreas
de educação, saúde, assistência social e ecologia, desenvolvendo ações
empresariais, visando maior retorno de imagem e publicitário.
Algumas informações importantes sobre a história da
Acesita Placas S/A - ACEPLAC serão mencionadas com o intuito de mostrar a
evolução da produção, todo o esforço concentrado em implantar um sistema de
qualidade na Empresa; a importância dada à segurança no trabalho; o
desenvolvimento de novos clientes; alguns investimentos realizados para
melhorar a condição de trabalho; o aproveitamento do quadro de pessoal; os
investimentos realizados no desenvolvimento de recursos humanos com
treinamentos e eventos e como a empresa tem feito do meio ambiente parte do
seu negócio.
A organização pode
realizar estas ações através de:
·
Doações de produtos, equipamentos e
materiais em geral;
·
Transferência de recursos em regime de
parceria para órgãos públicos e ONG’s beneficiando escolas públicas, visando
educação com qualidade, viabilizando cursos técnicos, estágios e a formação
de futuros profissionais;
·
Prestação de serviços voluntários para a
comunidade pelos empregados da organização, reformando creches e asilos;
·
Aplicação de recursos em atividades de
preservação do meio ambiente, adotando uma praça, reciclando o lixo da
empresa ou através da coleta seletiva;
·
Patrocínio
para projetos sociais do governo;
·
Investimentos diretos em projetos sociais
criados pela própria organização;
·
Investimentos em programas culturais
através da lei do incentivo à cultura.
Ao participar de ações sociais, a organização além de
adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico,
atua na dimensão social do desenvolvimento sustentável, melhorando a
qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local
e da sociedade como um todo, exercendo a sua responsabilidade social.
Uma empresa-cidadã tem no seu compromisso, com a
promoção da cidadania e o desenvolvimento da comunidade, o seu diferencial
competitivo, buscando, desta forma, ser uma organização que investe recursos
financeiros, tecnológicos e mão-de-obra em projetos de interesse público. É
uma organização que cria um ambiente agradável de trabalho valorizando seus
recursos humanos e é capaz de desenvolver um modelo de gestão integrado onde
as pessoas têm um papel decisivo no seu compromisso com relação à comunidade
e à sociedade em geral. E ainda, é uma empresa que se organiza e constrói
maneiras alternativas de participar, conviver e viver melhor.
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O tema apresentado muito bem abordado pela equipe,existem duas formas de discriminar: a primeira, visível, reprovável de imediato e a segunda, indireta, que diz respeito à prática de atos aparentemente neutros, mas que produzem efeitos diversos sobre determinados grupos.Mostrando a diferença entre Discriminação e Preconceito, trazendo como foco responsabilidade social nas organizações que consiste na decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está inserida e diminuir possíveis danos ambientais decorrente do tipo de atividade que exerce.
ResponderExcluirMostra a diferença entre Discriminação e Preconceito, trazendo como foco responsabilidade social nas organizações que consiste na decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias ou até mesmo na região em que está inserida a diminuir possíveis danos no ambiente decorrente do tipo de atividade que exerce.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste é um dos temas muito importante, pois o preconceito e a descriminação ainda é um problema que precisa de muito cuidado e atenção no ambiente organizacional, e a equipe abordou bem falando a diferença entre eles e focou também sobre o assedio sexual e moral no trabalho. Também temos o conflito de relacionamento que envolve situações complexas, movidas por diferentes motivos e preocupações, sobre metas pessoais dos indivíduos, o
ResponderExcluirrelacionamento destes com outras pessoas e as metas de outras pessoas.
O grupo aborda um tema de grande importância, pois dentro da organzação homem e mulherem vem sendo assediado tando moral como sexual. A equipe deixa claro como agir diante desta situação e que atitudes devem ser tomada.
ResponderExcluirO conteúdo apresenta foi muito bom, nos mostra que varias pessoas do mundo em que vivemos hoje ainda tem preconceito e discriminação tando dentro da organização como também no convívio social, fala também da responsabilidade social nas organização que tem como foco trabalhar o público interno da organização, desenvolver um modelo de gestão participativa e de reconhecimento de seus empregados, promovendo comunicações transparentes, motivando-os para um desempenho ótimo.
ResponderExcluirFoi abordado pontos como assédio moral, sexual, entre outros no qual a vítima não deve ficar calada aceitando tais constrangimentos. Também foi abordado o ponto do preconceito e dicriminação, salientando a diferença de um para o outro.No qual o pré-conceito, é um conceito prematuro sobre algo no qual o individuo,repudia. E a discriminação, é a manifestação desse pré-conceito
ResponderExcluirinfelizmente é um fato que em pleno século 21 ainda faz parte não só do ambiente de trabalho,más também de nosso cotidiano. o assédio,o preconceito e outros são questões que afetam o ser humano de forma tão desastrosa que afeta seu convívio social e também seu desempenho profissional,onde muitos talentos são ofuscados por serem vítimas dessa ação,os quais carregam sequelas pelo resto de suas vidas.
ResponderExcluiré lamentável que coisas tão antigas ainda se façam presentes não apenas no trabalho como em nossa sociedade, ocasionando sérios danos tantos físicos quanto psicológico,acredito que nossa sociedade possa evoluir e dar a volta por cima deste e de muitos outros problemas.
ResponderExcluirAo participar de ações sociais, a organização além de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, atua na dimensão social do desenvolvimento sustentável, melhorando a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo, exercendo a sua responsabilidade social
ResponderExcluirA negociação faz parte da vida de qualquer pessoa e não somente nas situações profissionais, ou de compra e venda de algum produto ou serviço, mas também na vida pessoal. O processo reflete nas etapas, estratégias, táticas, superação de impasses e a forma de se efetuar concessões. Ter a consciência de que negociação é um processo fundamental, ter conhecimento do assunto, relacionamento Interpessoal.O bom negociador é aquele que se prepara para negociar, conhecendo seus pontos fortes e fracos conhecendo o outro lado da pessoa ou empresa com quem negociará.
ResponderExcluirA negociação ela está em qualquer situações pois faz parte da vida uma pessoa, o negociador brasileiro é influenciado por sua cultura. Para que se possa ter um bom desempenho nas negociações um negociador ele é influencia em seu estilo de negociação identificando as oportunidades que venha proporciona a sua empresa.
ResponderExcluirO mercado está em constante mutação. A globalização quebrou paradigmas organizacionais e culturais. A Internet, as alianças estratégicas, as fusões, as incorporações, então hoje, a arte de negociar faz parte do dia-a-dia das pessoas e não somente das organizações. Para atingir um objetivo, seja na vida pessoal, seja na profissional, as pessoas precisam negociar e não impor uma decisão.
ResponderExcluira negociação é bastante essencial na vida das pessoas e organizações e saber utilizar bem as ferramentas necessárias para fazer um bom negocio é bastante vantajoso.
ResponderExcluirsaber negociar é extremamente importante na vida de cada um de nos, e fazer isso bem feito pode trazer muitos benefícios que vai muda sua vida, e é muito importante que nos gestores saibamos fazer isso bem feito.
ResponderExcluirO grupo não postou o assunto sobre negociações, mas levando em consideração o que foi apresentado que é importante que possa existir o ganha ganha, com isso fica mais fácil tanto para empresa como para o cliente.
ResponderExcluirA negociação é uma ferramenta de extrema importância, tanto na vida pessoal quando nas empresa, os gestores precisam aprender essa técnica para que se possa colhe benefícios de suas negociações.
ResponderExcluircabe ao administrador ser o elo de administração destes conflitos organizacionais e a negociação é a competência essencial para a transformação de um conflito em uma cooperação.
ResponderExcluirCOMO O GRUPO NÃO POSTOU O ASSUNTO IREI COMENTAR AQUI MESMO, POIS TEMOS PRAZOS!
ResponderExcluirUM PONTO DE GRANDE RELEVÂNCIA NA TEMÁTICA DA NEGOCIAÇÃO É QUE NA MESMA TEM QUE HAVER GANHO DE AMBAS AS PARTES, POIS UMA BOA NEGOCIAÇÃO É A GANHA GANHA. E CABE AO NEGOCIADOR TER ALGUMAS HABILIDADES PARA OBTER ESSE ÊXITO E SÃO ELAS: SABER OUVIR, TER EMPATIA, SER DETETIVE E ETC...
ESPEREI ATÉ ÀS 11 HRS DE ONTEM A POSTAGEM DO ASSUNTO, COMO NÃO FOI PUBLICADO VOU COMENTAR BASEADO NA APRESENTAÇÃO QUE POR SINAL FOI MUITO BOA, ONDE VIMOS A IMPORTÂNCIA DA NEGOCIAÇÃO NO MERCADO COMPETITIVO DE HOJE, ONDE ELA PROPORCIONA ALIANÇAS OU ACORDOS OS QUAIS PODEM SALVAR OU SOLIDIFICAR UMA EMPRESA NO MERCADO, PELO FATO DE UMA BOA NEGOCIAÇÃO SER AQUELA QUE AMBAS AS PARTES SAEM GANHANDO.
ResponderExcluirNegociar não é apenas uma oportunidade de lucrar. A negociação eficaz é aquela ganha-ganha, onde as duas partes envolvidas na negociação saem satisfeitas e a mesma trouxe resultado positivo para ambas partes. As empresas, principalmente no remo do comercio, devem investir mais em treinamento de vendas e negociação com seus colaboradores.Uma equipe de vendas preparada para a negociação rende muito mais e fideliza a clientela.
ResponderExcluirEunice Maciel
A negociação é uma ferramenta imprescíndivel!!
ResponderExcluirA negociação é uma arma eficaz, que uma vez sendo usada com eficiência, consegue o seu objetivo, logo posso afirmar que, um profissional, que utiliza a negociação, consegue se estabelecer no mercado das corporações, se diferenciando neste mercado competitivo.
ResponderExcluirDiscriminação é algo real em nosso país, entretanto percebe-se que não leva a lugar algum, pois degrada a pessoa humana, antes temos que reconhecer as pessoas, como pessoas de direitos e que precisam ser respeitadas as suas diferenças.
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